MPT promove palestra sobre diversidade étnico-racial nas empresas
O projeto Conexão Negra realizou nesta sexta-feira (07/02), na sede do Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT), palestra para capacitar gestores de empresas de diversos setores para a inclusão de negras e negros no mercado de trabalho.
A iniciativa do MPT, em parceria com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e com a Cáritas do Brasil, contou com a presença de representantes da Febraban, agências de publicidade, escritórios de advocacia e grandes empresas.
O objetivo geral do projeto Conexão Negra é preparar o jovem negro não apenas para o mercado de trabalho, mas também para ser um empreendedor ou mesmo para atuar em uma grande empresa como executivo. Ao mesmo tempo, fomentar entre os gestores de RH a consciência sobre os impactos positivos da inclusão qualificada desse segmento.
A palestra foi proferida pelo representante do Pacto Global da ONU Marcelo Linguitte, que destacou que “é importante envolver as empresas e a sociedade civil nesse projeto para que todos entendam como podemos contribuir com a diversidade étnico-racial nos postos de trabalho. Nos dias de hoje não dá para dizer que negros e negras não são tão qualificados para ocupar determinado espaço, mas sim como podemos contribuir para que eles tenham acesso às oportunidades como todos”.
Os alunos do módulo empresarial, que é o terceiro a ser desenvolvido na capital baiana, participaram nessa quinta-feira (06/02) de uma maratona de atividades com as empresas também na sede do MPT, no Corredor da Vitória. Os jovens tiveram de apresentar um produto ou serviço que se encaixasse e se desenvolvesse dentro da diversidade racial. Enquanto os alunos conversavam e montavam suas estratégias, as empresas do Conexão Negra acompanhavam a produção dos jovens.
A coordenadora do curso em Salvador, Maria Luiza Passos, do Instituto Ser Mais, falou sobre a importância dessa dinâmica com os alunos para que as empresas pudessem acompanhar o desempenho deles. “Essa capacitação mostra que os alunos não só aprendem a parte técnica, mas também a parte humana das relações. Nós temos consciência de que estamos enfrentando diversos desafios ao implementar esse projeto, porém o alcance dos resultados que estamos tendo nos faz ter força para continuar”.
