Projetos que terão financiamento pelo Funtrad serão anunciados na quarta (16)

Novas iniciativas de organizações não governamentais para estimular relações de trabalho dignas no estado da Bahia passam a receber este mês recursos do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), mantido principalmente com destinações de ações judiciais movidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

A assinatura dos contratos de financiamento dos projetos acontece nessa quarta-feira (16/09) e cerimônia virtual, que terá transmissão pelo perfil da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) no Facebook (@setrebahia). Os projetos foram selecionados segundo regras previstas em edital e terão o uso das verbas fiscalizadas.

Foram selecionados e habilitados 15 projetos, que passarão a contar com o financiamento das ações e que devem beneficiar cerca de 11 mil trabalhadores. Em todos os casos, o objetivo é promover a capacitação profissional e o acesso de grupos vulneráveis a meios de obtenção de renda mais dignos. Pelo menos seis projetos são voltados especificamente para ações voltadas à capacitação e inclusão de jovens no mercado de trabalho, promovendo a aprendizagem profissional. Outras ações se voltam para a organização de cadeias produtivas, estímulo ao cooperativismo e ao empreendedorismo.

O Edital nº 010/2019, que selecionou os projetos financiados este ano, foi publicado em janeiro. Coube ao conselho deliberativo do Funtrad, formado por representantes de diversos órgãos, dentre os quais o MPT, avaliar os projetos, checar se eles atendiam aos requisitos previstos e avaliar a viabilidade e a relevância de cada ação proposta para selecionar os que receberão os recursos solicitados.

Com a pandemia, o conselho, com o aval do MPT, autorizou o investimento de R$ 3,6 milhões depositados no Funtrad para um amplo programa de produção e distribuição de máscaras de pano em diversos pontos da Bahia. Foram mais de dois milhões de máscaras reutilizáveis feitas em tecido, seguindo as recomendações técnicas, produzidas por cooperativas de costureiras e entregues para populações de baixa renda, trabalhadores de áreas essenciais, e integrantes de grupos de risco, como idosos, população de rua, quilombolas e indígenas.

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