MPT debate absorção de aprendizes por empresas de segurança privada

Um antigo tabu do mercado de trabalho, de que empresas de segurança não poderia contratar aprendizes nem pessoas com deficiência para o cumprimento das cotas legais mínimas, está caindo por terra.

Uma ampla articulação envolvendo empresas do setor, sindicato de trabalhadores, Sistema S e escolas de preparação de vigilantes, além da auditoria-fiscal do Ministério do Trabalho e Previdência Social, deverá permitir a oferta de vagas de aprendizagem profissional para o setor de vigilância e segurança patrimonial ainda este ano.

Em reunião com todos os envolvidos no assunto na esfera estadual realizada ontem na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Corredor da Vitória, estabeleceu medidas práticas para que a oferta de vagas ocorra muito em breve. “Apresentamos aos envolvidos no tema o projeto de elaboração do curso de aprendizagem de vigilantes e a receptividade bom a melhor possível. Falta ainda alguns ajustes, mas tenho certeza que, muito em breve, haverá oferta de vagas para aprendizes de 14 a 24 anos para este setor”, afirmou a procuradora Adriana Holanda após o encontro.

MPT e Ministério do Trabalho e Previdência Social vão apresentar nas próximas semanas um documento para que as instituições parceiras possam assinar e implementar em conjunto. Para Taís Arruti, auditora-fiscal do trabalho, o objetivo é “desatar os nós, para que haja proveito para todos os envolvidos: as empresas, os vigilantes e a sociedade. Quando se tem um profissional mais qualificado, é aumentada a lucratividade da empresa e a qualidade dos serviços tende a melhorar”.

Adriana Holanda e Taís Arruti se reuniram com representantes do setor para discutir a aprendizagem profissional
Adriana Holanda e Taís Arruti se reuniram com representantes do setor para discutir a aprendizagem profissional

 

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