Projeto apoiado pelo MPT voltado a jovens chega a 10 municípios baianos

Com o objetivo de fortalecer os programas de prevenção e redução da violência contra crianças, adolescentes e jovens de comunidades tradicionais, periféricas e originárias, Salvador e nove municípios do Recôncavo Baiano passam a ter o auxílio do Projeto Áwùre.

A ação conta com a participação do MPT com o objetivo de levar capacitação profissional como forma de transformação da realidade dos públicos-alvo.

Além de Salvador, os municípios contemplados são Maragogipe, Santo Amaro, Cachoeira, São Felix, Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas, Muritiba, Nazaré e Salinas da Margarida. Para a seleção dos municípios, o Projeto Áwùre leva em consideração a desigualdade social e questões culturais das comunidades beneficiárias.

O Áwùre oferece capacitação e qualificação profissional a partir de demandas levantadas junto às próprias comunidades, tendo como foco ações para a promoção da diversidade e inclusão de adolescentes e jovens em programas de empregabilidade e aprendizagem; enfrentamento ao racismo, sexismo e as intolerâncias religiosas na adolescência e juventude; superação da evasão escolar; enfrentamento dos homicídios de adolescentes e jovens; e fortalecimento das redes comunitárias de proteção à criança e suas famílias.  

Na Bahia, o Projeto Áwùre é uma iniciativa apoiada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Para essa região, o Unicef também firmou uma parceria com o Instituto Aliança e a Plan International, que têm contribuído ao longo de sua história em ações de proteção e garantia de direitos de crianças, adolescentes e jovens.

A implementação do projeto possui duas estratégias: atuação integrada e multissetorial entre os municípios que serão beneficiados e a participação das comunidades tradicionais. A ideia é poder alcançar mudanças culturais, de comportamento social e discriminatórias, além de possibilitar a promoção dos direitos de meninas e meninos negros, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, seguidores de religiões tradicionais e ancestrais e imigrantes que vivem nesse território.

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